30 de out. de 2008

Promoção MKTOriginal e BarDoceLar

A promoção foi prorrogada até 05 de Novembro de 2008. Aproveite essa chance!!!

A divulgação será realizada dia 06 de Novembro de 2008.

Resumo

A Promoção tem a função de estimular a demanda relacionando serviços às necessidades e desejos de seus clientes, tendo 3 objetivos:

Informar
Persuadir
Lembrar

Para que a promoção alcance o maior número de consumidores possível, é necessário que a comunicação de marketing seja integrada, ou seja, que utilize mais de um meio de comunicação disponível, como rádio, TV, mala direta, outdoors, internet, displays em pontos de venda, etc.

Tipos de Promoção:
Venda pessoal
Propaganda
Promoção de Vendas
Marketing de patrocínio
Comunicação no ponto de venda
Telemarketing
Internet
Políticas de fidelização


Alguns resultados que podem ser obtidos da promoção incluem: Aumento nas vendas, aumento na participação de mercado, aumento do conhecimento, melhora da imagem da marca do seu negócio e identificação de vantagens competitivas.

Para medir o impacto gerado pela promoção são usadas algumas ferramentas, como:

Índice de recall (percepção e retenção da mensagem)
Imagem de marca (top of mind)
Performance de vendas
Retorno de cupons
Freqüência de visitação

Promoção


A promoção é um fator determinante para o sucesso de qualquer empresa. É por meio da promoção que a empresa se mostra no mercado, informa sobre os produtos e serviços que oferece, lembra o consumidor da sua marca, seus produtos e serviços e gera demanda daquilo que oferece.
As agências de comunicação, geralmente se especializam em uma determinada ferramenta, mas, precisam trabalhar com várias delas para fazer com que a comunicação tenha uma unidade e seja coesa aos olhos do consumidor.
Acredito que toda empresa precisa que os seus funcionários estejam cientes das propostas de prestação de serviços ou de qualidade dos produtos e que prezem pela imagem que a empresa tem no mercado. Para isso a comunicação interna é importante. Externamente, existe uma importância ainda maior da promoção pois é preciso que o público conheça a empresa, conheça o que a empresa oferece e tenha uma imagem concreta do que a empresa representa.
Trabalho muito com eventos corporativos, tanto para público interno como para o público externo. Esses eventos englobam várias áreas da comunicação e principalmente, tem um impacto muito forte sobre o público-alvo.


Por:

Renata Costa Beleski
Publicitária

Conceito de Produto, que atendeu a necessidade do mercado a partir de uma norma de regulamentação.

Tigreflex Reforçado Cor Laranja é garantia de maior segurança.
Ideal para instalações elétricas em lajes de concreto, o Eletroduto Tigreflex Reforçado não propaga chamas, não dobra, não amassa e agora vem na cor laranja, atendendo a NBR 15.465, a norma que regulamenta os eletrodutos rígidos e flexíveis no Brasil.
A ABNT modificou a NBR 15.465, alterando a cor dos eletrodutos de classificação média (aplicação em lajes de concreto) de cinza para laranja. A Tigre alterou a cor de toda a Linha Tigreflex Reforçado, visando o atendimento da Norma de eletrodutos e também para facilitar a distinção do consumidor na identificação de produtos TI GRE para instalações em lajes de concreto.
O produto suporta carga de até 750N/5 cm suficiente para agüentar os esforços de esmagamento do eletroduto no processo de concretagem (colocação de concreto na laje), e para a movimentação intensa de pessoas e carrinhos-de-mão no andamento de uma obra.
Sobre a Tigre
A Tigre é a multinacional brasileira da América Latina líder na fabricação de tubos, conexões e acessórios em PVC.
Sua história começou em Joinville (Santa Catarina – Brasil), em 1941 quando o empreendedor João Hansen Junior adquiriu o controle de uma pequena empresa. A visão pioneira e abordagem inovadora dele se transformaram no fundamento de uma forte companhia que mais tarde se tornaria um grupo de classe mundial, com uma história de sucesso, de inovação e de liderança industrial.
Pioneira e referência nos mercados Predial, de Irrigação e de Infra-estrutura, a empresa é reconhecida pela qualidade e inovação constante dos seus produtos e serviços e também pela sua cultura de valorização das pessoas. O Grupo conta com 5.200 funcionários, faturamento superior a US$ 1 bilhão (2007) e unidades fabris em Joinville (SC), Rio Claro, Indaiatuba (SP) Camaçari (BA) e Castro (PR) e unidades externas na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Equador e Estados Unidos.
Em janeiro deste ano, adquiriu a empresa Plástica S/A, sediada em Lima, no Peru, companhia fabril com participação importante no mercado peruano. Neste momento, inicia as operações fabris na Colômbia e expande na Argentina.
No Brasil, inaugura ainda fábrica em Minas Gerais (Pouso Alegre) e em Escada, próximo à Recife (Pernambuco).
Os investimentos previstos para este ano chegam a US$ 70 milhões, sem considerar as possíveis aquisições. A empresa continua a avaliar oportunidades na América Central e México.
Marketing da experiência
Vendedores de sonhos
Uma tendência que vem ganhando importância é o chamado marketing da experiência ou dos sentidos.
Trata-se de provocar experiências positivas durante o contato do cliente com a marca, por meio da exploração dos sentimentos e sensações.
Para Silvana Bastian, sócia diretora da Mais Criativa Comunicação & Marketing, o método ainda é pouco usado, tanto no Brasil como em outros países. “Algumas empresas têm iniciativas isoladas, mas isso não é feito de forma planejada e sistemática”, diz. Para ela, o melhor exemplo de marketing de experiência hoje é a Disney. Lá, tudo é planejado para que as pessoas se sintam acolhidas, e os funcionários são muito bem treinados para gerar esse sentimento. “Na economia da experiência, o que se vende são sonhos”, afirma Silvana.

A sensação de uma experiência memorável colocaria em segundo plano a questão do preço.

A rede norte-americana de cafeterias Starbucks, com sete lojas em São Paulo, é outro exemplo de uso do marketing de experiência. A empresa criou o conceito de um terceiro ambiente para o cliente estar, depois da sua casa e do trabalho. O objetivo é deixar as pessoas à vontade para ficar no local durante o tempo que quiserem. O ambiente das cafeterias, que servem cafés finos de várias partes do mundo, inclui desde a decoração aconchegante, com grandes sofás e música ambiente, até atendentes treinados que conhecem os diferentes tipos de cafés.

A idéia de que a experiência pode fazer toda a diferença já está mais presente no turismo. No Brasil, um bom case é o da cidade de Gramado. “Todas as atrações da cidade são pensadas em torno de uma temática, inclusive com o atendimento diferenciado de alguns estabelecimentos, complementado com decoração, cores e cheiros adequados”, exemplifica.

Na mesma linha conceitual do marketing de experiência está o chamado “Design Emocional”, que procura causar sensações agradáveis no consumidor por meio da forma do produto. “Trata-se de produtos que possuem um design inovador mais adaptado ao contato humano e que criam um vínculo emocional”, explica Genaro Galli, coordenador de pós-graduação da ESPM-RS.

Um exemplo é o Macbook, o notebook da Apple. Nele, a maçã mordida, logomarca da empresa, fica acesa na parte externa, atrás da tela. Os cabos são brancos e também trazem uma pequena maçã impressa. A fonte de alimentação de energia é redonda e branca, enquanto a dos outros notebooks é quadrada e preta. O mesmo ocorre com o iPod, que é arredondado, enquanto a maioria dos aparelhos de MP3 Players são quadrados. “Nos produtos da Apple, cada detalhe é pensado meticulosamente”, ressalta Galli.
O último modelo de notebook da Apple, o Macbook Air, é o mais fino do mundo. Ele foi transportado dentro de um envelope por Steve Jobs, presidente da empresa, durante o evento de anúncio da novidade.

O design emocional passa a ser um dos aspectos pelo qual a marca expressa a sua identidade. Na prática, quando o consumidor entra em contato com os produtos da Apple, ele percebe a materialização do slogan da grife: “Pense diferente”. E isso acontece também ao entrar no site da empresa ou nas lojas da marca, as Apple Store, um espaço privilegiado para a experiência positiva do marketing dos sentidos.
Marketing Societal
Como a marca Ypê empata com Natura, Ibama, Greenpeace e Petrobras na categoria meio ambiente do Top of Mind 2008 da Folha de São Paulo.


É muito divulgado que os sabões em pó e detergentes são dois dos principais poluentes que se encontram nos esgotos urbanos, principalmente pela presença do fosfato um mineral que, em quantidades excessivas, pode ocasionar diminuição do oxigênio das águas, comprometendo a existência dos peixes e de todo o ecossistema.

Mesmo com um produto percebido negativamente como poluente, a Ypê conseguiu reverter esta imagem.

O prêmioTop of Mind é realizado pela Folha de S. Paulo desde 1992 e está em sua 18ª edição. Seu objetivo principal é verificar quais são as marcas mais lembradas pelos brasileiros. O Datafolha realizou entrevistas com mais de 6000 consumidores em todo o Brasil, entre 12 a 15 de agosto.


No segundo ano da categoria Top Meio Ambiente, empataram em 1º lugar Natura (oscilando dois pontos percentuais para cima), Ypê, Ibama, Greenpeace e Petrobras.
Para o consultor e professor do curso de gestão ambiental da Unicamp, Edson Ferreira, o destaque do Top Meio Ambiente é a diversidade setorial. "A tendência é que os consumidores, cada vez mais, valorizem isso", avalia.
A Ypê criou no ano passado um programa de plantio em áreas devastadas como medida compensatória e saiu na mídia com o slogan "Cuidar da Casa, da Vida, do Planeta". "Não há dúvida de que essas e outras empresas adotaram esse discurso primeiramente para conquistar o consumidor", explica Ferreira.
Na Ypê, a avaliação é de que a marca está "no rumo certo", segundo Waldir Beira Júnior, diretor da Química Amparo, dona da linha de produtos Ypê. Entre os projetos mais importantes, a empresa conta com a campanha "Florestas do Futuro", iniciada em 2007 e realizada em parceria com a Fundação Mata Atlântica, cujo objetivo é plantar mudas em regiões devastadas.

Em agosto, a companhia reforçou sua comunicação socioambiental com o lançamento do Ypê Premium, uma fórmula ecológica inédita no Brasil: um sabão em pó livre de fosfato, que ajudaria a preservar a vida aquática. "Temos o dever de apresentar tudo o que já vinha sendo feito e fazer ainda mais, como forma de retribuir à natureza o que dela recebemos", diz Beira Júnior.
Cuidar das roupas e do planeta é o que a Ypê oferece ao consumidor brasileiro com o novo lava-roupas em pó Ypê Premium.

Além do meio ambiente a Ypê investe no apoio institucional: Núcleo Educacional SEPI, TUCCA, Fundação do Fígado e Mansão do Caminho.



Alheios à responsabilidade Ambiental
63% dos consumidores não souberam apontar marcas reconhecidas por sua responsabilidade ambiental, ainda que sejam diariamente bombardeados com campanhas relacionadas ao assunto. Esta percentagem é idêntica à do ano passado, não houve nenhuma evolução.
A pesquisa mostra que pessoas com mais de 45 anos, menor escolaridade e renda familiar mais baixa são as que menos associam marcas ao tema.

29 de out. de 2008

O Globo lança segunda fase da campanha de posicionamento

O Globo lançou no ultimo dia 26, a segunda fase de sua campanha institucional, criada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, que reforça o posicionamento da marca em cada vez mais apostar em multimídia e interatividade com a proposta de levar informação aonde quer que seja.

A estratégia da campanha envolve peças para mídia exterior, como outdoors, mobiliário urbano e traseiras de bancas. Na mídia impressa, serão publicados anúncios em revistas e jornais. Já na mídia eletrônica, a campanha continua com spots de rádio.

O filme com 90 e 60 segundos produzido para a primeira fase da campanha para TV e cinema, ganha uma versão reduzida, de 30 segundos. A agência criou novas peças para internet. Além disso, as chamadas veiculadas diariamente na TV convidando o público a ler o jornal do dia seguinte ganharam nova versão alinhada com a campanha.

A proposta é, através de ações inusitadas e provocadoras, convidar os leitores a participar com denúncias, dicas e fotos. Toda essa integração ressalta a nova assinatura do Globo "Muito além do papel de um jornal". As peças chamam ainda mais atenção para a importância da participação do leitor, que ganhou mais espaço tanto na web quanto na versão impressa.

Os novos anúncios impressos destacam o compromisso do Globo com a cultura e as questões relevantes sobre a cidade, o país e o mundo. Já as peças criadas para a mídia exterior, que divulgam o endereço na internet do Eu-Repórter (www.oglobo.com.br/participe), reforçam também a ampliação das ferramentas de participação do leitor e o incentivam na produção de conteúdos em áudio, vídeo e fotografia.

Na capa do site do Globo, já pode ser observado o crescimento da interatividade, a partir de chamadas para as seções Eu-Repórter e Opinião, além da área de comentários dentro de cada reportagem. Números reforçam a adesão do leitor. A audiência da leitura das matérias publicadas cresceu em 106% neste intervalo.

23 de out. de 2008

Opinião


Qual a importância do Marketing para seu Bar?


O Marketing é extremamente importante para qualquer atividade relacionada ao entretenimento, pois o que leva uma pessoa a ir a um bar, uma peça de teatro ou a um restaurante, principalmente pela primeira vez, é o encanto e a curiosidade provocada pela divulgação deste evento. No caso especifico do meu bar, acredito que o Marketing é importante para informar e divulgar a proposta da minha casa (focando desta forma os pontos fortes do meu bar, como a música e o atendimento). Sem um Marketing eficiente o meu bar poderia ser visto apenas como mais um bar de música ao vivo ou mais uma balada, porém é importante chegar até o meu público alvo que o Bardocelar é um bar de MPB, que nasceu de uma Peça de Teatro, que possui uma estrutura de atendimento familiar e que lá tocam os melhores músicos da cidade (são estas informações que podem ser o diferencial de escolha entre o Bardocelar e outro bar da cidade). É através do Marketing que você provoca a curiosidade das pessoas, encanta previamente as pessoas e consegue potencializar os seus pontos fortes durante uma divulgação. O nosso Marketing é feito com 3 intuitos básicos : informar que o bar existe, lembrar que o bar existe e informar a nossa proposta e nossas atrações. Evidentemente após este Marketing de divulgação é importante fazermos um Marketing dentro do bar, fidelizando aqueles que optaram a ir ao Bardocelar, pois a divulgação e a propaganda boca a boca é extremamente importante e valiosa, principalmente no universo de bares e casas noturnas, onde a concorrência é enorme e cresce a cada dia. As experiências daqueles que vão ao Bardocelar deve ser a melhor possível, ou seja, suas expectativas devem ser atendidas, para que eles passem a ser mais uma fonte divulgadora do bar.


Cleber Rodrigo Affanio - Sócio Proprietário


Bardocelar : Avenida Nossa Senhora Aparecida, número 1117. Bairro Seminário Telefones : 3285-4319 ou 9644-2699.

Posicionamento de Mercado

Marcas - A arte de vencer o tempo


O segredo das empresas que atravessaram gerações sem perder a identidade

Para atravessar gerações, as marcas enfrentam o desafio de administrar o difícil equilíbrio entre a preservação da identidade e a necessidade de mudar

Desde sua criação, em 1886, a Coca-Cola conquistou o paladar e o coração de milhões de pessoas, de várias gerações e das mais variadas culturas – e se transformou na marca mais conhecida e mais valiosa do mundo. Apesar de centenária, ela continua vendendo, com algumas pequenas alterações, o mesmo xarope cor de caramelo inventado pelo farmacêutico John Pemberton, nos Estados Unidos. A própria logomarca sofreu poucas alterações ao longo desses mais de 120 anos e, no entanto, continua um símbolo de jovialidade. Mas, afinal, qual o segredo das marcas que conseguem se renovar continuamente e permanecer sempre atuais?

“Quando uma marca permanece forte, independentemente da época, nunca é por uma única razão. Existe um conjunto de variáveis que influenciam a percepção que os consumidores têm da marca, inclusive os atributos de modernidade e atualidade”, afirma Guilherme Belluzzo, sócio e consultor da Top Brands. Gerenciar esse conjunto de variáveis – que engloba desde as estratégias de negócios até o fortalecimento da identidade e a forma de se comunicar com os clientes – é o principal desafio das marcas que desejam se tornar perenes. “O segredo do sucesso está na capacidade de adaptação, em cada época, às novas demandas e anseios dos consumidores”, afirma Ângela Hirata, que até 2005 foi diretora de comércio exterior da São Paulo Alpargatas e hoje atua como consultora da empresa. Ângela sabe do que está falando. Na Alpargatas, ela foi a responsável por todo o processo de renovação e internacionalização da marca Havaianas.

“As legítimas”, a propósito, fornecem o melhor exemplo de marca que passou por um processo de renovação radical. No início dos anos 90, seus chinelos eram um produto barato, sem nenhum atrativo e usados principalmente por quem não podia calçar algo melhor. “Não passavam de uma commodity da cesta básica”, brinca Ângela. Com uma nova estratégia comercial, novo posicionamento de marca e muitos milhões investidos em marketing, as antigas Havaianas se tornaram, em poucos anos, um produto da moda e passaram a ser usadas até por celebridades de Hollywood.


Nem sempre, porém, o processo de renovação da marca exige transformações radicais. Há casos em que as mudanças são mais suaves. No chamado processo de atualização, a marca vai se adequando gradativamente às novas exigências do mercado, de modo que o consumidor quase nem percebe essa evolução. “Talvez o mais importante não seja uma única grande mudança, mas os pequenos e freqüentes avanços que a marca vai fazendo ao longo tempo”, comenta Belluzzo.

No meio termo entre a mudança radical e a atualização suave, há o tipo de intervenção que os especialistas chamam de revitalização ou ativação da marca, quando a marca está há alguns anos sem promover mudanças e começa a perder vitalidade – podendo perder, também, mercado para concorrentes mais arrojados. É o que aconteceu com a Mu-Mu, fabricante de doces de leite e de frutas desde 1945. Há quatro anos, a empresa decidiu aproveitar a tradição da marca para expandir a linha de produtos. “Notamos que a marca Mu-Mu era forte e que podia ser mais bem utilizada”, conta Luiz Alberto Hochegger, diretor-geral. Assim, a empresa passou a comercializar também leite em saquinho, leite condensado, creme de leite, barrinha de cereais e alfajores – todos com a marca Mu-Mu. Também está erguendo uma unidade para envasar leite longa vida. O portfolio ampliado permitiu à empresa entrar em segmentos de produtos com maior abrangência de consumo. “Os doces têm um consumo mais restrito”, explica Hochegger. Com isso, o faturamento da companhia saltou de R$ 16 milhões para R$ 80 milhões em cinco anos.


Produto é renovação


Além de manter a marca sempre viva, o lançamento constante de novos produtos traz, muitas vezes, benefícios em cadeia. “Com o lançamento do iPhone e do iPod, por exemplo, mais pessoas passaram a comprar computadores Macintosh”, exemplifica Eduardo Tomiya, diretor-geral da BrandAnalytics.

Criar linhas de produtos secundários – que podem ficar no mercado só por algum tempo – também pode ser uma arma para manter a marca em evidência.
É o que fez, por exemplo, a Havaianas ao lançar a linha Havaianas Socks, de meias para usar com as sandálias – inspiração tirada do figurino das gueixas japonesas, que usam chinelos com meias. A própria Coca-Cola lançou a The Coca-Cola Clothing, para licenciar a fabricação de roupas com a marca de bebidas. No Brasil, as coleções são comercializadas pela catarinense AMC Têxtil, que também é dona das grifes Colcci e Forum, esta comprada recentemente.
Os especialistas advertem, no entanto, que nem sempre é possível aproveitar a força da marca para ampliar o leque de produtos. Algumas grifes são tão fortes que seria impensável para o consumidor que outro produto usasse aquela identificação. “São casos nos quais a força do produto engessa a própria marca”, destaca Tomiya, da BrandAnalytics. Maizena e Bombril são os casos mais clássicos. Ambas se tornaram sinônimos do produto e conquistaram tamanha força junto aos consumidores que se tornou difícil lançar outros itens com essas marcas – ou até mesmo fazer modificações significativas na identidade visual ou nas embalagens.

Repensar o negócio


Com freqüência, as transformações culturais e comportamentais da sociedade exigem das marcas bem mais do que manter constância nos lançamentos de novos produtos. Em muitos casos, é preciso mudar o próprio negócio da empresa, sob pena de vê-la alijada do mercado. Tome-se o caso da fabricante de brinquedos Estrela, que até os anos 90 era onipresente nas famílias com crianças. Quando surgiu o videogame, a Estrela não percebeu que o novo brinquedo fazia parte do seu negócio. Hoje, é com o videogame que as crianças brincam – e a Estrela se tornou uma marca quase desconhecida nos lares brasileiros.
Já a Petrobras soube antever o que poderá ser o futuro. A companhia promoveu uma mudança estratégica ao definir que seu negócio não é o petróleo e seus derivados, e sim energia. Esse novo posicionamento aumenta o escopo de atuação da empresa e permite que o seu negócio não se torne obsoleto tão cedo. Se a humanidade deixar de usar petróleo, a Petrobras não precisará mudar o seu conceito – continuará produzindo energia, não importa a fonte. Ou seja, agora o foco está na utilidade e não no produto em si.

Matéria de capa da Revista Amanhã, Abril 2008.

Estratégias de Mercado

Empresas mudam para atender baixa renda

Pobre, baixa renda, emergente, classe CD, povão, mercado popular. São palavras e expressões que, cada vez mais presentes nas rodas de executivos, quebram a cabeça de consultores, geram trabalho para os institutos de pesquisa, lotam seminários e inspiram teses acadêmicas, aqui e lá fora. Por que, de uma hora para a outra, os holofotes do mundo corporativo se voltaram para os 4 bilhões de habitantes do planeta que sobrevivem com uma renda per capita em torno de 1.500 dólares anuais?
É simples: há um pote de ouro à espera das empresas que aprenderem a construir modelos de negócios voltados para a base da pirâmide de renda. Quem diz isso é o consultor C.K. Prahalad, indiano radicado nos Estados Unidos, uma referência quando o assunto é estratégias para mercados emergentes. Prahalad sustenta uma surpreendente teoria: nunca os ricos dependeram tanto dos pobres.
São nos principais emergentes, China, Brasil, Índia, México e Indonésia, que gigantes como Colgate, Coca-Cola, Gillette, Nestlé e Unilever obtêm 1/3 ou mais de suas receitas globais.
O ganho de poder aquisitivo da população de menor renda do país provocou uma transformação de peso no mercado de consumo e, conseqüentemente, nas estratégias adotadas pelas empresas.
Para ganhar a preferência desse público, as grandes empresas têm buscado aprofundar a compreensão da realidade das famílias de baixa renda e investindo em pesquisas etnográficas.

Johnson & Johnson: "Intensificamos os investimentos em pesquisas ligadas ao comportamento das classes C e D. Fomos à casa desse consumidor e o acompanhamos no momento das compras e da utilização de nossos produtos", diz José Vicente Marino, presidente da Johnson. Segundo Marino, devido à importância desse público para os negócios da empresa, foi implementada uma série de estratégias de aproximação, como o lançamento de produtos em versões mais simples - caso de fralda descartável e escova dental - e a redução de 30% no preço de outros - caso de hidratante corporal e xampu infantil.
Entre os "ótimos resultados" alcançados, Marino cita as vendas do hidratante, que aumentaram 5 vezes, a conquista da liderança da categoria de xampu infantil e o lançamento original do condicionador desembaraçante para cabelos cacheados, um desejo das mães que só se conheceu através da pesquisa etnográfica. É o primeiro no mercado para bebês e sua embalagem spray facilita o uso e a aplicação do produto.


A estratégia da Unilever e da Nestlé incluiu a abertura de fábricas na região Nordeste, onde está a maior concentração das famílias de baixa renda. O investimento rendeu importantes resultados para ambas.

Nestlé: Parte desse resultado foi fruto de soluções sob medida desenvolvidas pela empresa, que também levou uma equipe de 70 executivos para "estagiar" em residências de consumidores em favelas. Foram criados produtos exclusivos para a região Nordeste.
A comunicação, antes unificada para todo o país, também passou por alterações. A propaganda de café, por exemplo, que no Brasil inteiro retratava o consumo da bebida em um clima de frio, mesmo no calor de cidades como Recife, ganhou versões específicas para o Nordeste, onde a ênfase é dada ao rendimento do produto. "Compreendemos que a renda familiar é instável, o que faz o consumidor ir mais vezes ao supermercado próximo de sua casa. Por isso, ele busca produtos de menor custo, com menor embalagem", diz Wei. "Em vez de uma lata de 2 quilos, ele prefere um sachê de 500 gramas."

Unilever: já nos anos 90, abriu sua fábrica no Nordeste.
"Enviamos para lá as melhores cabeças de marketing", conta o vice-presidente Luiz Carlos Dutra. Entre o itens desenvolvidos localmente desde então, destacam-se o sabão Ala e a versão compacta do desodorante Rexona, ambos considerados sucesso de vendas e participação de mercado: 24% e 9%, respectivamente. A empresa no Brasil comemora o fato de estar em terceiro no ranking da companhia. "Hoje, estamos atrás somente dos EUA e do Reino Unido."



Unicard: aposta na população de menor poder aquisitivo para aumentar a sua base de clientes e estimular o uso do cartão de crédito no lugar do dinheiro. Para evitar inadimplência e incluir essas pessoas nos meios de pagamento eletrônicos, desenvolveu um cartão de crédito pré-pago que distribui bônus em um programa de fidelidade e indicação de amigos chamado de MegaBônus. "Se quisermos dar um passo à frente é preciso entrar nas camadas mais populares", afirmou Carlos Formigari, diretor da instituição. A instituição desenvolveu esse produto que é voltado para as pessoas que não têm como comprovar renda. Hoje, essa rede soma mais de um milhão de participantes e a projeção da Unicard é chegar a cinco milhões em cinco anos. Cada pessoa gasta em média R$ 130.
A Unicard passou a oferecer para esses clientes outros produtos bancários, como títulos de capitalização e um seguro de acidentes pessoais. Novos produtos, desenvolvidos para esse perfil da população, serão anunciados em breve.

21 de out. de 2008

Estrutura do Mercado e Comportamento do Consumidor

A estrutura de mercado divide-se em dois tipos: Mercado de consumo, ou seja, compra de produtos para uso pessoal, e também, Mercado industrial ou B2B do inglês (Business two Business) empresas e governo, que compram insumos para produção e suporte a atividades.

Fatores e diferenças individuais que Influenciam o consumidor final:


Segmentação de Mercado
Processo de agregação de consumidores com características homogenias, diferenciadas de outros grupos, com o objetivo de planejar programas de marketing que se aproximem mais da satisfação de desejos e necessidades do grupo ou grupos escolhidos como mercado-alvo. Portanto, produto ou serviço diferenciado não torna à organização segmentada.
A segmentação de mercado é a distinção entre consumidores, enquanto que a diferenciação de mercado é a distinção entre produtos.


Variáveis do Mercado de consumo: Geográficas, Demográficas, Sócio Econômicas, Psicográficas, Aspectos relacionados ao produto e Comportamentais, são utilizadas para segmentação do mercado de consumo.
Variáveis para mercado empresarial: Geográficos, Porte, Atividade e utilização do produto.

Papel da Segmentação: subsidiar a propaganda, estabelecendo um vínculo emocional com o consumidor, e também, orientar a estratégia da empresa - onde deverá investir.
A segmentação ajuda a identificar quais clientes geram lucro e quais as suas características, identificar que atitudes pesam na decisão de compra, identificar o padrão real de consumo, ser capaz de acompanhar as mudanças.
Condições ideais para o processo de segmentação: Possibilidade de divisão, Quantificação e Identificação.

Estágios da Visão estratégica de mercado
O Marketing de Nichos busca segmentos de mercado com tamanho suficiente para gerar lucratividade, sendo ao mesmo tempo pouco atrativo para os concorrentes.



20 de out. de 2008

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR


Fatores que influenciam o comprador final
Estratégias para conquistar mercados

Alimentos matinais - No Brasil, a venda de alimentos para o café da manhã vem aumentando muito nos últimos anos. Só que a maioria desses produtos é matinal apenas na embalagem: em geral são consumidos em lanches ao longo do dia, e não apenas no café da manhã.
Um exemplo é a marca Kelloggs’s que tem em seu site um canal específico para as mães onde explica os benefícios do consumo de cereais além do café da manhã, inclusive sugerindo receitas e formas de preparo para outras horas do dia.
No site Kellog's, canal das mães:
"A Kellogg’s uniu diversas dicas para as mães que querem sua família saudável. Aliás, os pais também estão convidados a colaborar para um dia-a-dia com mais energia!
Usando nossos cereais em seus pratos, você vai ter um café-da-manhã, um almoço e também um jantar muito mais nutritivo e saboroso. Temos receitas, dicas de saúde,... a Kellogg’s quer você e sua família vivendo com saúde e bem estar!"
(Na foto: bolo de banana com e pavê quente).
http://www.sucrilhos.com.br/site2008/maes.php

Sorvetes - Apesar do clima quente, o consumo de sorvete no Brasil é muito inferior ao dos países europeus. O consumo no Brasil é cerca de 1/2 litro por ano por habitante, enquanto que num país frio como a Finlândia, o consumo chega perto de 9 litros anuais per capita.
A antropóloga Lívia Barbosa, professora de cultura e consumo da Universidade Federal Fluminense, explica que uma das razões disso é que, entre as consumidoras brasileiras, ainda prevalece a mentalidade de que as sobremesas devem ser feitas sempre em casa. Segundo Lívia, essa disparidade é uma questão de cultura: "No Brasil, servir alimentos industrializados na sobremesa indica falta de atenção da dona de casa", diz.
A partir da pesquisa, marcas como a Kibon e Nestlé lançaram sorvetes diferenciados, buscando dar aos produtos valores de sofisticação e classe.
A linha Heaven da Nestlé, por exemplo, “Uma deliciosa seleção de sorvetes cremosos, com sofisticada combinação de texturas e sabores. Resultado de um exclusivo processo de elaboração, feito especialmente pela Nestlé, para os paladares mais exigentes”.

Xampu - O pessoal de marketing da Unilever brasileira, interessou-se em entender como os consumidores decidem pela compra e manuseiam seus produtos de higiene.
Através de pesquisadoras visitando residências de classe média na cidade de São Paulo, observou cada gesto das donas de casa.
Durante o banho, a pesquisadora flagrou um problema. A mulher segurava numa mão a embalagem do xampu e, na outra, a tampa:
"E agora? Como é que eu vou fazer para passar xampu na cabeça?".
Foi essa singela observação que levou a Unilever a adotar no Brasil as embalagens flip-top (aquelas em que a tampa fica embutida) para seus xampus.

16 de out. de 2008

Estratégia ajustada à realidade brasileira

A inovação para conquistar novos mercados
Como a Brastemp reinventou seus produtos: customização e geobusiness.


A personalização em massa, ou customização, é a idéia de produzir sob medida para o cliente. O consumidor tem dado demonstrações de que aceita pagar e esperar mais caso o produto tenha o seu jeito, o seu estilo.
A Brastemp adotou a personalização de uma linha de geladeiras: You.
O cliente faz o pedido pela internet ou por computadores instalados em algumas lojas de varejo. O consumidor tem à sua disposição 19.000 combinações possíveis e o resultado é um refrigerador com tonalidades diferentes, espaço interno a gosto do cliente e design arrojado.

Na Brastemp você pode escolher a cor, modelo e outros acessórios personalizados. O sucesso foi tanto que a Brastemp já expandiu a linha You para fogões e lava-louças.

Isto atende às classes A e B.
Mas, e a base da pirâmide? E as classes C, D, E, F ...?
Era preciso identificar, escutar e atender um público que ainda não existe (existe fisicamente, nas não mentalmente). Não era significativa a venda de lavadoras Brastemp nessas classes.
A Brastemp recorreu ao geobusiness: ir a campo para identificar como ações, tendências e aspirações, se aliam com produtos, mercadorias, objetos dotados de tecnologia.
Através da pesquisa etnográfica com observadores profissionais e executivos da empresa que moraram em casas de consumidores das classes C/D na grande São Paulo por 1 semana, e o que eles conseguiram neste pequeno espaço de tempo foi:
- Inovação no painel de controle: em vez de sinais gráficos usados na maioria das automáticas, de difícil compreensão para elas (donas de casa de baixa instrução), as funções foram descritas. Os botões são mecânicos.
- Inovação na tampa: a idéia de colorir a tampa foi abandonada. As consumidoras indicaram que gostam de visualizar o processo de lavagem, tal como fazem hoje com um tanquinho.
- Inovação no design: o equipamento transmite status. É compacto, mas a aparência robusta, uma característica que a consumidora da classe C associa a qualidade.
- Inovação no fácil acesso: o desenho da abertura facilita o acesso a roupas, pois lavam cargas menores com mais freqüência. Os engenheiros pensavam que a consumidora quisesse lavar tudo de uma vez e fazer outras tarefas. A pesquisa indicou que o cuidado com a roupa (muito tempo na máquina desgasta a roupa) e com a durabilidade do produto (poucas peças sobrecarregam menos a máquina) é muito mais importante do que o tempo e o consumo para a consumidora de classe baixa.
- Inovação nos pés reguláveis: muitas consumidoras deixam a máquina durante o dia na lavanderia, e em muitos casos o local é aberto e risco de roubo é grande, então as donas de casa preferem transportá-la durante a noite para um local mais seguro que seria a cozinha.
Conta-se também o fato de que muitas casas são divididas (um quintal para mais de uma família) e por isso a necessidade de transporte é crucial.

Marketing e Mercado

O objetivo do marketing é criar, comunicar e entregar valor para os clientes, administrando o relacionamento com eles para beneficiar a organização e o seu público interessado (AMA - American Marketing Association).
Uma estratégia de marketing só alcança êxito se proporcionar valor aos seus clientes; é necessário satisfazer as exigências do consumidor ao menor custo possível de aquisição.
As empresas despertam, influenciam e atendem desejos - como valor - mas não criam necessidades, pois estas são inerentes ao ser humano.
O desejo se transforma em demanda quando há poder de compra; e o marketing influencia esta demanda ao oferecer o produto apropriado, atraente e disponível ao público-alvo.
As cinco visões sobre o marketing e a forma de fazer negócios, de forma geral foram resultado de um processo evolutivo, porém, todas são atuais, dependendo do segmento de mercado e do produto.
São elas: a orientação para a produção, para o produto, para a venda, para o marketing e para o marketing societal. O marketing societal surge quando as empresas começaram a agregar a questão da responsabilidade social como um dos aspectos fundamentais na sua gestão. Os consumidores passaram a ter consciência do impacto que o consumo e a produção podem gerar na sociedade a curto e longo prazo. Poluição, desperdício de recursos nas empresas, exploração ambiental, meio ambiente, passaram a influenciar o consumidor no processo de decisão de compra de um produto.
O desafio da gestão de Marketing é desenvolver e manter um ajuste viável entre os objetivos, experiências e recursos da organização e as oportunidades e ameaças em um mercado mutante.
Em um ambiente dinâmico e imprevisível, como os dias de hoje no Brasil, diversos fatores atuam sobre as organizações. As empresas precisam administrar as variáveis econômicas, tecnológicas, ambientais, culturais, sociais, legais, e, gerir estrategicamente seus recursos – produto, preço, distribuição e promoção – para conquistar e manter seus clientes.
A organização tem grande controle sobre os pontos fortes e fracos da empresa, porém, tem pouco controle sobre as oportunidades de mercado e as ameaças de mercado, o que demanda atenção e ajustes constantes nas estratégias da organização.
O ambiente afeta diretamente as estratégias da empresa. As tendências de mercado, as mudanças sociais e demográficas, são determinantes na estratégia de uma empresa.

A importância do Marketing social para organizações não governamentais.


A Aliança Empreendedora fomenta o empreendedorismo junto a comunidades carentes, hoje ela atua em 18 municípios do Paraná, São Paulo e Pernambuco. Muitas das ações desenvolvidas como assessoria em gestão e design a grupos comunitários, comercialização de produtos sociais, microcrédito, acesso a infraestrutura produtiva e encaminhamentos sociais, se deve ao fato de as empresas estarem bem focadas no marketing social.

Hoje para ganhar o cliente não basta apenas ter um bom produto e atender bem o cliente, as pessoas estão exigindo um retorno social na hora de escolher com quem comprar. Logo, as empresas estão investindo mais em ações sociais como as da Aliança Empreendedora e em contrapartida divulgam os resultados para que o público saiba que estão fazendo sua parte.

www.aliancaempreendedora.org.br

Entrevista

MUDANÇA NA REALIDADE BRASILEIRA
Economia no interior


Profº Msc. Domingos Vida Costa Filho
Diretor do curso de Administração do Câmpus de Toledo

Após 25 anos morando fora da capital, tenho opiniões diferentes do que tinha e pelo que vejo, muitos ainda tem. Existem a capital e as demais cidades. Tudo que se tem na capital, pode-se ter em qualquer outra cidade, excetuando-se o caos no trânsito, a insegurança, poluição, que são características quase que exclusivas da capital.

No oeste, por exemplo, temos shoppings com lojas âncoras iguais aos da capital.
Facilidade ainda é que cidades menores são proximas de cidades médias. Por exemplo, com uma distância de 38 km, pista dupla, representando 30 minutos de carro sem risco, posso estar num shopping de Cascavel (300 mil hab.), mesmo morando em Toledo (100 mil hab.). Destarte, podemos dizer que o índice de crescimento de shoppings é real.
Falando sobre o tema de computadores, acredito que o cenário seja diferente. Aqui também temos casas Bahia, crédito popular que dá acesso a eletro-eletrônicos a qualquer classe social. Também, gozamos de uma proximidade da fronteira. Distando 140 km de Foz do Iguaçu e 92 km de Guaíra, mesmo que ilícito, há uma inserção muito grande de computadores via fronteira, a preços simpáticos. Na região oeste, empiricamente, podemos dizer que esse volume de residências com computador é bem maior do que 21% e com acesso a rede mundial de computadores.
Nesse ponto, os computadores na internet colaboram para um cenário diferente do que é visto por quem mora na capital. Compramos quase tudo, via internet, recebendo em casa. Exemplo, não temos grandes livrarias, mas facilmente recebemos me casa qualquer livro que quisermos.
Quanto aos hábitos, isso já mudou muito. Existem pessoas famosas que aparecem na sociedade que possuem previlégios por serem conhecidas. São poucas. O que ocorre é que a cidade é menor, ao rodar por ela todos os dias e às vezes em horários padrões, cruzamos sempre com as mesmas pessoas. Por possuirmos tempo maior (não o disperdiçamos em engarrafamentos, filas, etc..), acaba-se por conhecer mais aqueles que compartilham dos horários. Aquilo que muitos chamam de qualidade de vida.

Em resumo, o "interior" tem recebido indústrias principalmente na área agrícola, esta que sempre foi o forte da sua economia. Com isso, sentimos que está acabando aquela sazonalidade econômica nas cidades, onde, se a safra fosse boa, o comércio estaria bom. Nos últimos 10 anos, esse cenário tem mudado. A agricultura pode até ser um plus para economia, mas não prejudicaria totalmente a cidade.

Automática é Preferência Mundial

Este ano, pela primeira vez desde a invenção do automóvel, a produção de carros equipados com transmissão automática irá superar a de veículos com câmbio manual. Apesar de mais caros e de, em geral, aumentarem o consumo de combustível. No Brasil, muitos consumidores resistem à opção por acharem que a manutenção é mais cara do que a das transmissões tradicionais que continuam ganhando a preferência dos consumidores. Mesmo assim, a procura por carros automáticos no Brasil tem aumentado significativamente nos últimos anos, principalmente nas grandes cidades. O conforto proporcionado ao dirigir no trânsito permanentemente engarrafado é o principal argumento de quem opta por esse tipo de equipamento. Ref: Autoestrada.com.br

Meus comentários: atualmente nas grandes capitais brasileiras o assunto são os freqüentes congestionamentos, que a cada dia, fadigam mais os usuários, a simples manobra de “arrancar o veículo, em seguida parar” pode se repetir dezenas de vezes em pequenos trajetos, tornando a vida a bordo exaustiva. Para amenizar parte deste problema, o brasileiro esta percebendo aos poucos, que o câmbio automático pode ser um importante aliado contra o stress diário, assim, os mitos e preconceitos deste tipo de equipamento, vem sendo vencido pelo desejo de conforto dos consumidores mais exigentes


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