23 de out. de 2008

Opinião


Qual a importância do Marketing para seu Bar?


O Marketing é extremamente importante para qualquer atividade relacionada ao entretenimento, pois o que leva uma pessoa a ir a um bar, uma peça de teatro ou a um restaurante, principalmente pela primeira vez, é o encanto e a curiosidade provocada pela divulgação deste evento. No caso especifico do meu bar, acredito que o Marketing é importante para informar e divulgar a proposta da minha casa (focando desta forma os pontos fortes do meu bar, como a música e o atendimento). Sem um Marketing eficiente o meu bar poderia ser visto apenas como mais um bar de música ao vivo ou mais uma balada, porém é importante chegar até o meu público alvo que o Bardocelar é um bar de MPB, que nasceu de uma Peça de Teatro, que possui uma estrutura de atendimento familiar e que lá tocam os melhores músicos da cidade (são estas informações que podem ser o diferencial de escolha entre o Bardocelar e outro bar da cidade). É através do Marketing que você provoca a curiosidade das pessoas, encanta previamente as pessoas e consegue potencializar os seus pontos fortes durante uma divulgação. O nosso Marketing é feito com 3 intuitos básicos : informar que o bar existe, lembrar que o bar existe e informar a nossa proposta e nossas atrações. Evidentemente após este Marketing de divulgação é importante fazermos um Marketing dentro do bar, fidelizando aqueles que optaram a ir ao Bardocelar, pois a divulgação e a propaganda boca a boca é extremamente importante e valiosa, principalmente no universo de bares e casas noturnas, onde a concorrência é enorme e cresce a cada dia. As experiências daqueles que vão ao Bardocelar deve ser a melhor possível, ou seja, suas expectativas devem ser atendidas, para que eles passem a ser mais uma fonte divulgadora do bar.


Cleber Rodrigo Affanio - Sócio Proprietário


Bardocelar : Avenida Nossa Senhora Aparecida, número 1117. Bairro Seminário Telefones : 3285-4319 ou 9644-2699.

Posicionamento de Mercado

Marcas - A arte de vencer o tempo


O segredo das empresas que atravessaram gerações sem perder a identidade

Para atravessar gerações, as marcas enfrentam o desafio de administrar o difícil equilíbrio entre a preservação da identidade e a necessidade de mudar

Desde sua criação, em 1886, a Coca-Cola conquistou o paladar e o coração de milhões de pessoas, de várias gerações e das mais variadas culturas – e se transformou na marca mais conhecida e mais valiosa do mundo. Apesar de centenária, ela continua vendendo, com algumas pequenas alterações, o mesmo xarope cor de caramelo inventado pelo farmacêutico John Pemberton, nos Estados Unidos. A própria logomarca sofreu poucas alterações ao longo desses mais de 120 anos e, no entanto, continua um símbolo de jovialidade. Mas, afinal, qual o segredo das marcas que conseguem se renovar continuamente e permanecer sempre atuais?

“Quando uma marca permanece forte, independentemente da época, nunca é por uma única razão. Existe um conjunto de variáveis que influenciam a percepção que os consumidores têm da marca, inclusive os atributos de modernidade e atualidade”, afirma Guilherme Belluzzo, sócio e consultor da Top Brands. Gerenciar esse conjunto de variáveis – que engloba desde as estratégias de negócios até o fortalecimento da identidade e a forma de se comunicar com os clientes – é o principal desafio das marcas que desejam se tornar perenes. “O segredo do sucesso está na capacidade de adaptação, em cada época, às novas demandas e anseios dos consumidores”, afirma Ângela Hirata, que até 2005 foi diretora de comércio exterior da São Paulo Alpargatas e hoje atua como consultora da empresa. Ângela sabe do que está falando. Na Alpargatas, ela foi a responsável por todo o processo de renovação e internacionalização da marca Havaianas.

“As legítimas”, a propósito, fornecem o melhor exemplo de marca que passou por um processo de renovação radical. No início dos anos 90, seus chinelos eram um produto barato, sem nenhum atrativo e usados principalmente por quem não podia calçar algo melhor. “Não passavam de uma commodity da cesta básica”, brinca Ângela. Com uma nova estratégia comercial, novo posicionamento de marca e muitos milhões investidos em marketing, as antigas Havaianas se tornaram, em poucos anos, um produto da moda e passaram a ser usadas até por celebridades de Hollywood.


Nem sempre, porém, o processo de renovação da marca exige transformações radicais. Há casos em que as mudanças são mais suaves. No chamado processo de atualização, a marca vai se adequando gradativamente às novas exigências do mercado, de modo que o consumidor quase nem percebe essa evolução. “Talvez o mais importante não seja uma única grande mudança, mas os pequenos e freqüentes avanços que a marca vai fazendo ao longo tempo”, comenta Belluzzo.

No meio termo entre a mudança radical e a atualização suave, há o tipo de intervenção que os especialistas chamam de revitalização ou ativação da marca, quando a marca está há alguns anos sem promover mudanças e começa a perder vitalidade – podendo perder, também, mercado para concorrentes mais arrojados. É o que aconteceu com a Mu-Mu, fabricante de doces de leite e de frutas desde 1945. Há quatro anos, a empresa decidiu aproveitar a tradição da marca para expandir a linha de produtos. “Notamos que a marca Mu-Mu era forte e que podia ser mais bem utilizada”, conta Luiz Alberto Hochegger, diretor-geral. Assim, a empresa passou a comercializar também leite em saquinho, leite condensado, creme de leite, barrinha de cereais e alfajores – todos com a marca Mu-Mu. Também está erguendo uma unidade para envasar leite longa vida. O portfolio ampliado permitiu à empresa entrar em segmentos de produtos com maior abrangência de consumo. “Os doces têm um consumo mais restrito”, explica Hochegger. Com isso, o faturamento da companhia saltou de R$ 16 milhões para R$ 80 milhões em cinco anos.


Produto é renovação


Além de manter a marca sempre viva, o lançamento constante de novos produtos traz, muitas vezes, benefícios em cadeia. “Com o lançamento do iPhone e do iPod, por exemplo, mais pessoas passaram a comprar computadores Macintosh”, exemplifica Eduardo Tomiya, diretor-geral da BrandAnalytics.

Criar linhas de produtos secundários – que podem ficar no mercado só por algum tempo – também pode ser uma arma para manter a marca em evidência.
É o que fez, por exemplo, a Havaianas ao lançar a linha Havaianas Socks, de meias para usar com as sandálias – inspiração tirada do figurino das gueixas japonesas, que usam chinelos com meias. A própria Coca-Cola lançou a The Coca-Cola Clothing, para licenciar a fabricação de roupas com a marca de bebidas. No Brasil, as coleções são comercializadas pela catarinense AMC Têxtil, que também é dona das grifes Colcci e Forum, esta comprada recentemente.
Os especialistas advertem, no entanto, que nem sempre é possível aproveitar a força da marca para ampliar o leque de produtos. Algumas grifes são tão fortes que seria impensável para o consumidor que outro produto usasse aquela identificação. “São casos nos quais a força do produto engessa a própria marca”, destaca Tomiya, da BrandAnalytics. Maizena e Bombril são os casos mais clássicos. Ambas se tornaram sinônimos do produto e conquistaram tamanha força junto aos consumidores que se tornou difícil lançar outros itens com essas marcas – ou até mesmo fazer modificações significativas na identidade visual ou nas embalagens.

Repensar o negócio


Com freqüência, as transformações culturais e comportamentais da sociedade exigem das marcas bem mais do que manter constância nos lançamentos de novos produtos. Em muitos casos, é preciso mudar o próprio negócio da empresa, sob pena de vê-la alijada do mercado. Tome-se o caso da fabricante de brinquedos Estrela, que até os anos 90 era onipresente nas famílias com crianças. Quando surgiu o videogame, a Estrela não percebeu que o novo brinquedo fazia parte do seu negócio. Hoje, é com o videogame que as crianças brincam – e a Estrela se tornou uma marca quase desconhecida nos lares brasileiros.
Já a Petrobras soube antever o que poderá ser o futuro. A companhia promoveu uma mudança estratégica ao definir que seu negócio não é o petróleo e seus derivados, e sim energia. Esse novo posicionamento aumenta o escopo de atuação da empresa e permite que o seu negócio não se torne obsoleto tão cedo. Se a humanidade deixar de usar petróleo, a Petrobras não precisará mudar o seu conceito – continuará produzindo energia, não importa a fonte. Ou seja, agora o foco está na utilidade e não no produto em si.

Matéria de capa da Revista Amanhã, Abril 2008.

Estratégias de Mercado

Empresas mudam para atender baixa renda

Pobre, baixa renda, emergente, classe CD, povão, mercado popular. São palavras e expressões que, cada vez mais presentes nas rodas de executivos, quebram a cabeça de consultores, geram trabalho para os institutos de pesquisa, lotam seminários e inspiram teses acadêmicas, aqui e lá fora. Por que, de uma hora para a outra, os holofotes do mundo corporativo se voltaram para os 4 bilhões de habitantes do planeta que sobrevivem com uma renda per capita em torno de 1.500 dólares anuais?
É simples: há um pote de ouro à espera das empresas que aprenderem a construir modelos de negócios voltados para a base da pirâmide de renda. Quem diz isso é o consultor C.K. Prahalad, indiano radicado nos Estados Unidos, uma referência quando o assunto é estratégias para mercados emergentes. Prahalad sustenta uma surpreendente teoria: nunca os ricos dependeram tanto dos pobres.
São nos principais emergentes, China, Brasil, Índia, México e Indonésia, que gigantes como Colgate, Coca-Cola, Gillette, Nestlé e Unilever obtêm 1/3 ou mais de suas receitas globais.
O ganho de poder aquisitivo da população de menor renda do país provocou uma transformação de peso no mercado de consumo e, conseqüentemente, nas estratégias adotadas pelas empresas.
Para ganhar a preferência desse público, as grandes empresas têm buscado aprofundar a compreensão da realidade das famílias de baixa renda e investindo em pesquisas etnográficas.

Johnson & Johnson: "Intensificamos os investimentos em pesquisas ligadas ao comportamento das classes C e D. Fomos à casa desse consumidor e o acompanhamos no momento das compras e da utilização de nossos produtos", diz José Vicente Marino, presidente da Johnson. Segundo Marino, devido à importância desse público para os negócios da empresa, foi implementada uma série de estratégias de aproximação, como o lançamento de produtos em versões mais simples - caso de fralda descartável e escova dental - e a redução de 30% no preço de outros - caso de hidratante corporal e xampu infantil.
Entre os "ótimos resultados" alcançados, Marino cita as vendas do hidratante, que aumentaram 5 vezes, a conquista da liderança da categoria de xampu infantil e o lançamento original do condicionador desembaraçante para cabelos cacheados, um desejo das mães que só se conheceu através da pesquisa etnográfica. É o primeiro no mercado para bebês e sua embalagem spray facilita o uso e a aplicação do produto.


A estratégia da Unilever e da Nestlé incluiu a abertura de fábricas na região Nordeste, onde está a maior concentração das famílias de baixa renda. O investimento rendeu importantes resultados para ambas.

Nestlé: Parte desse resultado foi fruto de soluções sob medida desenvolvidas pela empresa, que também levou uma equipe de 70 executivos para "estagiar" em residências de consumidores em favelas. Foram criados produtos exclusivos para a região Nordeste.
A comunicação, antes unificada para todo o país, também passou por alterações. A propaganda de café, por exemplo, que no Brasil inteiro retratava o consumo da bebida em um clima de frio, mesmo no calor de cidades como Recife, ganhou versões específicas para o Nordeste, onde a ênfase é dada ao rendimento do produto. "Compreendemos que a renda familiar é instável, o que faz o consumidor ir mais vezes ao supermercado próximo de sua casa. Por isso, ele busca produtos de menor custo, com menor embalagem", diz Wei. "Em vez de uma lata de 2 quilos, ele prefere um sachê de 500 gramas."

Unilever: já nos anos 90, abriu sua fábrica no Nordeste.
"Enviamos para lá as melhores cabeças de marketing", conta o vice-presidente Luiz Carlos Dutra. Entre o itens desenvolvidos localmente desde então, destacam-se o sabão Ala e a versão compacta do desodorante Rexona, ambos considerados sucesso de vendas e participação de mercado: 24% e 9%, respectivamente. A empresa no Brasil comemora o fato de estar em terceiro no ranking da companhia. "Hoje, estamos atrás somente dos EUA e do Reino Unido."



Unicard: aposta na população de menor poder aquisitivo para aumentar a sua base de clientes e estimular o uso do cartão de crédito no lugar do dinheiro. Para evitar inadimplência e incluir essas pessoas nos meios de pagamento eletrônicos, desenvolveu um cartão de crédito pré-pago que distribui bônus em um programa de fidelidade e indicação de amigos chamado de MegaBônus. "Se quisermos dar um passo à frente é preciso entrar nas camadas mais populares", afirmou Carlos Formigari, diretor da instituição. A instituição desenvolveu esse produto que é voltado para as pessoas que não têm como comprovar renda. Hoje, essa rede soma mais de um milhão de participantes e a projeção da Unicard é chegar a cinco milhões em cinco anos. Cada pessoa gasta em média R$ 130.
A Unicard passou a oferecer para esses clientes outros produtos bancários, como títulos de capitalização e um seguro de acidentes pessoais. Novos produtos, desenvolvidos para esse perfil da população, serão anunciados em breve.

21 de out. de 2008

Estrutura do Mercado e Comportamento do Consumidor

A estrutura de mercado divide-se em dois tipos: Mercado de consumo, ou seja, compra de produtos para uso pessoal, e também, Mercado industrial ou B2B do inglês (Business two Business) empresas e governo, que compram insumos para produção e suporte a atividades.

Fatores e diferenças individuais que Influenciam o consumidor final:


Segmentação de Mercado
Processo de agregação de consumidores com características homogenias, diferenciadas de outros grupos, com o objetivo de planejar programas de marketing que se aproximem mais da satisfação de desejos e necessidades do grupo ou grupos escolhidos como mercado-alvo. Portanto, produto ou serviço diferenciado não torna à organização segmentada.
A segmentação de mercado é a distinção entre consumidores, enquanto que a diferenciação de mercado é a distinção entre produtos.


Variáveis do Mercado de consumo: Geográficas, Demográficas, Sócio Econômicas, Psicográficas, Aspectos relacionados ao produto e Comportamentais, são utilizadas para segmentação do mercado de consumo.
Variáveis para mercado empresarial: Geográficos, Porte, Atividade e utilização do produto.

Papel da Segmentação: subsidiar a propaganda, estabelecendo um vínculo emocional com o consumidor, e também, orientar a estratégia da empresa - onde deverá investir.
A segmentação ajuda a identificar quais clientes geram lucro e quais as suas características, identificar que atitudes pesam na decisão de compra, identificar o padrão real de consumo, ser capaz de acompanhar as mudanças.
Condições ideais para o processo de segmentação: Possibilidade de divisão, Quantificação e Identificação.

Estágios da Visão estratégica de mercado
O Marketing de Nichos busca segmentos de mercado com tamanho suficiente para gerar lucratividade, sendo ao mesmo tempo pouco atrativo para os concorrentes.



20 de out. de 2008

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR


Fatores que influenciam o comprador final
Estratégias para conquistar mercados

Alimentos matinais - No Brasil, a venda de alimentos para o café da manhã vem aumentando muito nos últimos anos. Só que a maioria desses produtos é matinal apenas na embalagem: em geral são consumidos em lanches ao longo do dia, e não apenas no café da manhã.
Um exemplo é a marca Kelloggs’s que tem em seu site um canal específico para as mães onde explica os benefícios do consumo de cereais além do café da manhã, inclusive sugerindo receitas e formas de preparo para outras horas do dia.
No site Kellog's, canal das mães:
"A Kellogg’s uniu diversas dicas para as mães que querem sua família saudável. Aliás, os pais também estão convidados a colaborar para um dia-a-dia com mais energia!
Usando nossos cereais em seus pratos, você vai ter um café-da-manhã, um almoço e também um jantar muito mais nutritivo e saboroso. Temos receitas, dicas de saúde,... a Kellogg’s quer você e sua família vivendo com saúde e bem estar!"
(Na foto: bolo de banana com e pavê quente).
http://www.sucrilhos.com.br/site2008/maes.php

Sorvetes - Apesar do clima quente, o consumo de sorvete no Brasil é muito inferior ao dos países europeus. O consumo no Brasil é cerca de 1/2 litro por ano por habitante, enquanto que num país frio como a Finlândia, o consumo chega perto de 9 litros anuais per capita.
A antropóloga Lívia Barbosa, professora de cultura e consumo da Universidade Federal Fluminense, explica que uma das razões disso é que, entre as consumidoras brasileiras, ainda prevalece a mentalidade de que as sobremesas devem ser feitas sempre em casa. Segundo Lívia, essa disparidade é uma questão de cultura: "No Brasil, servir alimentos industrializados na sobremesa indica falta de atenção da dona de casa", diz.
A partir da pesquisa, marcas como a Kibon e Nestlé lançaram sorvetes diferenciados, buscando dar aos produtos valores de sofisticação e classe.
A linha Heaven da Nestlé, por exemplo, “Uma deliciosa seleção de sorvetes cremosos, com sofisticada combinação de texturas e sabores. Resultado de um exclusivo processo de elaboração, feito especialmente pela Nestlé, para os paladares mais exigentes”.

Xampu - O pessoal de marketing da Unilever brasileira, interessou-se em entender como os consumidores decidem pela compra e manuseiam seus produtos de higiene.
Através de pesquisadoras visitando residências de classe média na cidade de São Paulo, observou cada gesto das donas de casa.
Durante o banho, a pesquisadora flagrou um problema. A mulher segurava numa mão a embalagem do xampu e, na outra, a tampa:
"E agora? Como é que eu vou fazer para passar xampu na cabeça?".
Foi essa singela observação que levou a Unilever a adotar no Brasil as embalagens flip-top (aquelas em que a tampa fica embutida) para seus xampus.